Os vereadores do PSD de Matosinhos vão questionar amanhã em reunião pública da câmara municipal a utilização de produtos químicos nocivos para a saúde publica.

Matosinhos autoriza a prática de um Crime contra a saúde publica.

 

Nos primeiros dias do ano, foi contratada e autorizada pela autarquia a prática de um “crime” para a saúde pública dos matosinhenses. Voltaram a ser usados fungicidas, herbicidas, inseticidas/acaricidas e rodenticidas em áreas habitacionais.

A junta da união de freguesia de Custoias, Leça do Balio e Guifões, contratou a aplicação de produto fitofarmacêutico “Garlon S”, o qual tem como componente química o 2,4-D, químico que ainda hoje provoca inúmeras malformações em crianças no pós-guerra do Vietname.

Artigos científicos recentes demonstram a utilização destes produtos, como fator potencial do aumento da incidência de doença celíaca, infertilidade, malformações congénitas, doença renal, autismo e outras patologias.

O uso destes herbicidas em ambiente urbano não pode ser aceite. Hoje já é certo e sabido que o uso de produtos fungicidas, herbicidas, inseticidas/acaricidas e rodenticidas de forma sistemática e generalizada nas cidades em Portugal tem sérias implicações na saúde e na vida.

Felizmente esta prática, a qual já foi generalizada, na maior parte das autarquias, tem vindo a perder adeptos, contudo em Matosinhos continua a ser utilizada sem ter em conta a proteção do ambiente e a saúde dos cidadãos.

Na verdade, o Decreto-Lei n.º 35/2017 prevê que não são permitidos tratamentos fitossanitários com recurso a produtos fitofarmacêuticos nos jardins infantis, nos jardins e parques urbanos, bem como em hospitais e noutros locais de prestação de cuidados de saúde.

É inaceitável que Luisa Salgueiro enquanto presidente da associação nacional de municípios autorize a prática destes atos em Matosinhos e não cumpra a legislação em vigor.

O PSD de Matosinhos e seus autarcas repudiam a utilização destes produtos químicos, tais como fungicidas, herbicidas, inseticidas/acaricidas e rodenticidas na via pública e instam que a Câmara Municipal de Matosinhos siga as recomendações do Plano de Ação Nacional para o Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos, em favor da saúde pública e ambiente, e que assim pare de usar estes produtos e proceda à fiscalização da aplicação dos mesmos em zonas urbanas, zonas de lazer e vias de comunicação, optando sempre pela utilização de fitofarmacêuticos de  baixa perigosidade toxicológica e  ambiental.

 

O presidente do PSD de Matosinhos,

Bruno M. Pereira.

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