JOÃO BORGES SANTOS – PSD Matosinhos

 

Apesar da mais alta carga fiscal da História de Portugal, os serviços públicos nunca atingiram um tal estado de degradação.

O Estado Social, enquanto desígnio plasmado na Constituição, está à beira do colapso.

Talvez o mais flagrante exemplo desta degradação seja o que se está a passar com o Serviço Nacional de Saúde.

Todos nós, cidadãos atentos, temos um dever de exigência para com o bom funcionamento dos serviços públicos, financiados com os nossos impostos.

Quem recorre ao S.N.S. sabe que as urgências estão superlotadas.

Para qualquer cirurgia, a lista de espera é invariavelmente infindável.

Há uma evidente falta de contratação de profissionais.

O equipamento hospitalar, para diagnóstico e tratamento está degradado, quando não em falta.

Devido à crescente contestação e descontentamento laborais, as greves são uma constante, produzindo perturbações no funcionamento do sistema.

Desde 2009, a despesa pública com a Saúde tem vindo a cair, tendo estagnado em 6% do P.I.B.

Desde a sua criação, o S.N.S. sofre de um problema crónico de gestão, difícil de combater ou aperfeiçoar. O que tem conduzido a défices galopantes e insustentáveis.

O governo socialista, apoiado na esquerda mais radical por conveniências eleitorais, nada tem feito para uma melhoria do S.N.S.

Pelo contrário, só o tem prejudicado com medidas que ainda pioram a situação.

Exemplo disso, foi a passagem das quarenta para as trinta e cinco horas de trabalho semanal, que em nada ajudou um sistema moribundo.

É certo que foram contratados cerca de onze mil profissionais. No entanto, tal recrutamento apenas compensou 22% do impacto da redução de horário entre os técnicos superiores de saúde e 88% entre os enfermeiros.

Certo é que a paciência e a tolerância dos portugueses vão-se esgotando.

Cada vez mais, o cidadão deixa de confiar num S.N.S. que é suposto satisfazê-lo, mas que não se tem mostrado apto a dar-lhe a resposta satisfatória.

Veja-se a crescente e lamentável violência contra médicos e enfermeiros nos hospitais e centros de saúde. Sempre de repudiar e punir, como é evidente, mas que é o espelho do sinal dos tempos e de uma revolta contra um S.N.S. que não dá respostas.

É urgente e imperativo adotar medidas e mudar comportamentos. Com este governo? É manifesto que não.

 

 

João Borges Santos

(Vice presidente do PSD de Matosinhos)

 

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